Dentes do siso

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O terceiro molar, também conhecido como dente do siso, é o dente com maior índice de retenção nos maxilares.

 

A razão geralmente é pela falta de espaço para a sua acomodação na arcada.

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A manutenção do dente do siso incluso ou semi-incluso pode favorecer a formação de cárie nele ou nos dentes adjacentes, a formação de cistos e a pericoronarite (inflamação/ infecção da gengiva ao redor).

Cirurgia ortognática = ortodontia associada à cirurgia óssea

A cirurgia ortognática visa corrigir anormalidades da estrutura óssea que impeçam os dentes de ocluirem (morderem) de forma adequada. A cirurgia pode promover a melhora da mordida, fala e aparência da face.

 

Trabalham em parceria o ortodontista e o cirurgião buco-maxilo-facial.

 

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Como é?

 

O início do tratamento é como em um tratamento convencional de ortodontia. O paciente recebe braquetes e o ortodontista trabalha visando o posicionamento adequado dos dentes dentro da arcada óssea. Ocorrem visitas periódicas com o cirurgião buco-maxilo-facial, que acompanha a evolução da ortodontia.

 

Em um momento específico, ambos profissionais concordam em ser o momento ideal da realização da cirurgia ortognática. Isso ocorre quando os dentes estão adequadamente posicionados em suas bases ósseas (maxila e mandíbula), separadamente e, em modelos dos dentes, virtuais ou em gesso, consegue-se ocluir as duas arcadas de maneira satisfatória.

 

Pronto, o paciente está preparado para a cirurgia ortognática.

 

O procedimento é executado em ambiente hospitalar e, após a cicatrização, o cirurgião buco-maxilo-facial libera o paciente para o ortodontista fazer a finalização da mordida.

 

Na nossa clínica a ortodontia é de responsabilidade da Dra. Fabiana Dassié de Lauro Tolentino e a cirurgia ortognática é de resposabilidade do Dr. Flavio Tolentino.

Você toma alendronatos/bisfosfonatos? Muita Atenção!

Saiba o risco que você está correndo:

Os bisfosfonatos (exemplos de nomes comerciais: Minusorb, Alendronato sódico, Alendil, Fosamax, Ostenan) são uma classe de medicamentos que têm por função a inibição da atividade dos osteoclastos (células que “destroem” osso), interferindo na remodelação e no turnover ósseo, portanto, interferindo na fabricação e reabsorção óssea.
Estes medicamentos são utilizados no tratamento de doenças malignas metastáticas (tumores ósseos) e em outras doenças ósseas como osteoporose e doença de Paget.
Uma importante complicação do uso destes medicamentos é denominada de Osteonecrose dos Maxilares e vem sendo observada nos pacientes usuários crônicos, caracterizando clinicamente por exposições (aberturas) ósseas na região maxilofacial. É a necrose (morte) do osso que foi submetido à cirurgia,
que não consegue cicatrizar-se de maneira adequada, levando à morte celular e necessitando a remoção do bloco ósseo necrosado, muitas vezes deixando sequelas e mutilando o paciente.
Nos últimos anos a literatura científica vem descrevendo diversas associações entre osteonecrose dos maxilares e o uso de bisfosfonatos/alendronatos, sendo o primeiro caso publicado em 1995.
Estas necroses ósseas estão relacionadas aos procedimentos cirúrgicos em osso, como por exemplo as extrações dentárias, implantes dentários e enxertos ósseos. 
Os cuidados bucais destes pacientes devem ser semelhantes àqueles aplicados aos pacientes candidatos à radioterapia de cabeça e pescoço.

É de extrema importância comunicar ao seu dentista o uso desta classe de medicamentos, para que seja avaliado o melhor momento para a intervenção cirúrgica odontológica, minimizando o risco de necrose óssea.Não faça qualquer cirurgia na boca sem comunicar previamente o seu dentista se você faz o uso destes medicamentos!